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domingo, 12 de setembro de 2010

Vereadora de Feijó nega acusações de delegado


Marleidy Dourado disse que o delegado Getúlio Monteiro se precipitou e que está tentando criar provas para incriminá-la
A vereadora de Feijó, Marleidy Dourado, rebateu nesta sexta-feira, 10, as acusações do delegado do município, Getúlio Monteiro, que em entrevista à Rádio FM de Feijó, teria confirmado que Nilsson Taumaturgo foi assassinado e não vítima de acidente de trânsito.Ainda abatida, Marleidy Dourado, lamentou a forma como as investigações foram conduzidas pelo delegado e disse que está à disposição da Justiça para prestar qualquer tipo de esclarecimento."Foram 14 anos de casamento e estávamos vivendo um momento importante no nosso relacionamento. Agora além de perder o Nilsson, eu ainda estou sendo acusada de matar meu marido. Meus filhos não querem mais ir para a escola e minha família está abalado com tudo isso", lamentou a vereadora.Para a vereadora, que nesta sexta-feira, 10, pediu afastamento do PT, até que o caso seja concluído, o delegado Getúlio Monteiro se precipitou ao declarar que ela e um rapaz, que seria seu amante teriam assassinado Nilsson Taumaturgo.Apresentando o laudo cadavérico, onde está comprovado que Nilsson Taumaturgo teve traumatismo craniano, em decorrência de acidente de trânsito, Marleidy afirma que não lembra como o acidente aconteceu e que foi conduzida para Rio Branco onde ficou em observação no Pronto Socorro.
"Fechamos a lanchonete e estávamos indo para Tarauacá. Lembro que subimos uma ladeira e só vimos um clarão na nossa frente. Depois disso, recordo que acordei muito mal e tentei chamar meu esposo. Não consegui e só me lembro quando me acordaram no hospital. Tive um ferimento grave na testa e no rosto, além de escoriações pelo corpo", explicou.Marleidy revelou ainda que o delegado Getúlio Monteiro tentou criar vários fatos para incrimina-la, inclusive, que teria um amante. Ela disse que um rapaz chegou a ser preso e que foi obrigado a afirmar para a Polícia que mantinha um relacionamento amoroso com a vereadora."Sei que já estou condenada, pois ele espalhou para a cidade que sou criminosa, mas quero que esse caso seja esclarecido. Muitos detalhes não foram levado em conta e esperamos que as investigações continuem. O rapaz com quem o delegado disse que eu tinha um caso, pertence a uma família que nós sempre ajudamos", afirmou.Vereadora mais votada de Feijó, Marleidy não descarta uma perseguição política, mas afirma que vai "lutar até o fim para provar inocência". "Até os filhos do Nilsson estão do meu lado e assustados com essa história", concluiu.
Rutemberg Crispim, da Agência Agazeta.net

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