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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pagamentos atrasados



Já não é mais novidade o atraso no pagamento dos funcionários da Prefeitura de Feijó, e nem a humilhação na qual estão passando os funcionários de cargos provisórios, agora o que não se explica é o porquê do pagamento dos funcionários do Pólo Indígena de Saúde, “pólo base” também ter atrasado, já que trata-se de um rapasse federal da FUNASA, e chega até a prefeitura no dia 12 de todo mês para que seja efetuado o pagamento de todos os funcionários do pólo no dia 20, mais até hoje ninguem recebeu um só centavo desse dinheiro.
onde será que ele foi parar?
Saiba mais sobre o Pólos-Base

Os Pólos-Base se constituem na primeira referência para os Agentes Indígenas de Saúde que atuam nas aldeias. Podem estar localizados numa comunidade indígena ou num município de referência, neste último caso correspondendo a uma unidade básica de saúde já existente na rede de serviço daquele município. Cada Pólo-Base cobre um conjunto de aldeias e sua equipe, além de prestar assistência à saúde, realizará a capacitação e supervisão dos AIS.

Os Pólos-Base estão estruturados como Unidades Básicas de Saúde e contam com atuação de Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena, composta principalmente por Médico, Enfermeiro, Dentista e Auxiliar de Enfermagem.

As demandas que superam a capacidade de resolução no nível dos Pólos-Base são resolvidas das mais variadas formas, de acordo com as realidades locais:
• Serviço especializado na sede do próprio município ou no mais próximo (oferecendo médico especialista ou equipamentos de eletrocardiografia, por exemplo);
• Hospital local de pequeno porte com baixa complexidade e resolução (algumas clínicas básicas e equipamentos de terapia e diagnóstico);
• Hospital regional de médio porte com média de complexidade e resolução (clínicas básicas mais algumas especializadas e diagnóstico e terapia mais complexos);
• Hospital geral/especializado de grande porte em alta complexidade e resolutividade.
Esta rede já tem sua localização geográfica definida e estará articulada com os Pólos-Base e receberá incentivo por meio de diferenciação de financiamento pela SAS/MS, o que poderá corresponder a até 30% a mais do que pelo atendimento prestado aos pacientes não indígenas. Operará de forma integrada e obedecerá aos mecanismos de referência e contra-referência de pacientes e informações.

O modelo de organização de atendimento à saúde hierarquizada resolverá grande parte dos problemas de saúde dentro das aldeias e dos Pólos-Base, evitando a evolução de doenças para formas graves/severas uma vez que a detecção e resolução dos casos passa a ser precoce e mais eficiente. Com isso, haverá significativa redução de gastos com transportes para remoção de pacientes e com tratamentos de maior complexidade.

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